sábado, 30 de abril de 2011

Meu Novo Vício

Shakira tem se tornado meio que um MICO. Porém, essa música é de puóta, eu não resisto!!

Frustation... Fuck Off!!

Odeio ficar doente. Não existe nada pior que ir para um fino restaurante, onde a comida é deliciosa, e 1, você não pode beber por causa de antibióticos e 2, você também não consegue comer porque um mínimo pedaço de risoto, para suas amígdalas inflamadas, parece uma bola de golfe. Mas calma galhera, tem mais desgraça.

Lucas é um ser que se gaba por sua saúde. Raramente fico doente, mas também quando fico eu caio e não tenho vergonha disso e assumo todas as coisas que a doença me traz. Quando na madrugada de quinta para sexta eu acordei com 38 graus de febre, eu sabia que não era uma febre one-night-stand. Minha garganta doía desde a manhã de quinta e, pelo fim do expediente, meu corpo já estava tão dolorido que ir para academia era impraticável.

Eis que sexta você acorda direto para o hospital, porque o mundo parece que está rodopiando e deslizando em ovos. Amigdalite, anti-inflamatório e antibiótico na veia, nimesulida e BENZETACIL!

Porém esse não é o problema maior. É interessante notar agora como as pessoas agem com condescendência quando você está doente. Meu chefe, por exemplo, sempre que eu fico doente [o que não é frequente] pergunta  coisas como "você não consegue levantar da cama por causa de uma febre?", ou solta pérolas como "da próxima vez que você adoecer avise para reorganizarmos a programação..."

E aí que eu ponho em prática minha nova filosofia de vida: vai tomar no cu! Sério, não existe nada melhor do que mandar se fuder quem/o que te enche o saco. Como disse Madonna em 2005 é a "fuck off attitude" que as pessoas deviam assumir mais na vida. Condescendência e sordidez? Simplesmente responda: vai tomar no cu!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

The Van der Woodsens #2 - parte 2: A Matriarca [Contém Spoiler]

Lily se casou milhares de vezes e tem uma coleção de sobrenomes. Mas originalmente ela é da família Rhodes, da Califórnia. Ao ver a mugshot da filha na internet, CeCe Rhodes, a matriarca, revela porque sua alimentação básica é gin.




PS: Como ser fina em sua foto de cadeia? Pergunte a Lily Bass Humphrey.

The Van der Woodsens #2 - parte 1: Amor de Irmãs [Contém Spoiler]

Parecia que Gossip Girl nunca mais ia voltar, um mês de espera pareceu um ano; mas bem, voltou! E, como sempre, é Lily Bass Humphrey [Kelly Rutherford] que arrasa - apesar de que no episódio da semana passada ["The Kids Stay In The Picture"] havia CeCe - a mãe de Lily.

Nesta cena, Lily e sua irmã Carol fazem as pazes.



segunda-feira, 11 de abril de 2011

OOOEEE Glam!!

A Glam do último sábado [09] foi ótima! Obviamente tenho algumas críticas, mas foi - sem medo de ser feliz - a melhor edição até então.

O grande problema de se falar de uma festa ou show ou afins com objetividade é: "para quê? Afinal, diversão é algo tão subjetivo." Da última vez que escrevi sobre a Glam, me esculhambaram porque racionalizei algo feito para divertir. E não foi somente uma pessoa, soube que muitos se emputeceram apenas porque tive uma opinião e a expressei. Mas bem, não peço desculpas por ter um cérebro e usá-lo o tempo inteiro.

A questão é que diversão, pra mim, é coisa séria! Então, se você me vê no club jogando os cabelos, braços e bunda para todos os lados, não significa que não esteja pensando sobre aquilo tudo. Foi o caso da última Glam.

A parceria com o grupo soteroplitano Waiting For Tonight [WFT] foi providencial. A festa teve um senso de unidade melhor e, no que se concerne à música, o ritmo em geral não decaiu ao longo da noite. Pelo menos no período em que presenciei [da meia-noite ao fim da festa], os DJs Alê Urpia e Ferrucio fizeram os melhores sets, sendo o segundo o top da noite.

Contudo, um dos problemas da Glam - e isso é algo que sempre é mal entendido - é uma certa mesmice sonora. O som usual da festa é o bate-cabelo e pronto. Mas não custa nada ousar umas experimentações. Digo isso justamente porque eu adoro  e conheço pistas e as melhores que já fui foram as que possuíam uma variedade bem abrangente de estilos sonoros. Não é esnobismo, é sugestão.

Viado gosta de bate-cabelo? Yes, mas será que é só isso? Por que não tentar Hip-Hop, ElectroPop, SynthPop, Rock e mais um apanhando e tanto de estilos que bombam, inclusive, em pistas GLS Brasil e mundo afora? E quando sua divulgação diz "Pop, Indie, 80's 90's 00's, Mash-Up, Disco, Trash, Electro, Funk, New Rave", é natural que o público espere por isso. Muitos com quem falei depois da festa reclamaram da falta de variedade sonora - todos os DJs tiveram o mesmo diapasão sonoro, que variavam apenas nos BPMs ou na incompreensibilidade [sim! Som tem que ser compreensível - Urpia e Ferrucio souberam se fazer compreender].

Vitória da Conquista é uma cidade tão carente de pistas de dança que, aparentemente, todo mundo aceita tudo e qualquer coisa. Mas veja bem, metade dos meus 24 anos foram vividos aqui, assistindo lugares abrirem e fecharem pelos mesmo motivo: o eminente cansaço do público que, depois de um período de amor e sucesso, olha ao redor e vê que aquilo é mais do mesmo. Não acho que ainda seja o caso da Glam, nem espero que se torne. Porém, o que diferencia uma pista que enche e uma pista que muda a sua vida é o quanto ela te surpreende. Palavra de quem já teve a vida salva por DJs milhares de vezes!

Mas no fim das contas, como disse, a Glam arrasou! Mesmo com o calor insuportável que fazia na Zulp!, se o objetivo era bater cabelo até cair, isso foi muito bem alcançado.

AHAZOOL! [pontos altos]
- Mudança de local. Dar o fora dos lugares ditos GLS da cidade [Zoo e Apogeu] fez bem para dilatar a abrangência do público. Dessa vez vi muitos héteros [casais inclusive!] e gente que estava ali pra dançar. Obviamente tinha muita gente querendo mesmo tirar as feras do armário, mas esses são ignoráveis porque a qualidade da festa é diretamente proporcional à maior possibilidade de ter pegado herpes.

- DJ Ferrucio arrasou quando tocou E.T. da Katy Perry. Este foi um ponto alto pessoal porque foi ela que acabou me arrebatando, muito mais que Till The World Ends, da Britney, que foi a mais esperada, mas pra mim foi estragada por ser desses remixes de drag-queen.

- Cerveja no preço exato e bebidas de verdade!! Porque ir pra um lugar que cobra 4 reais em latão de Nova Schin e 5 contos em Balalaika diluída em água é o mico! Posso ser beesha bêbada, mas burra jamais!

- Carne nova! Tanta gente diferente que dava até gosto, não existe coisa pior que a sensação de que você sempre encontra as mesmas pessoas na balada. A cada edição, a Glam parece aumentar a variedade de seu público.

- Maturidade. Em geral, a festa tem adquirido uma atmosfera mais estabilizada e uma cara de pista. A presença da WFT contribuiu bastante pra isso.

TÁ UM MICO! [pontos baixos]
- Falta de variedade musical. Bem, já discorri sobre isso.

- Zulp! Gente, mais de 500 pessoas na Zulp! pode ser lindo pra publicidade [leia-se bolso] da festa, mas não é nada agradável pra quem está lá dentro! Os banheiros tinham filas de proporções soviéticas, estavam alagados e goguentos, a pista também alagou. As paredes suavam igual o Zoo do bairro Brasil e ter sua roupa lavada em suor, parecendo que você foi fantasiada de sudorese, depois de 10 minutos na pista é O MICO! Tudo bem que Conquista não tem nenhum lugar com estrutura de boite, mas não se pode deixar de reclamar disso; muita gente não aproveitou toda a festa por conta da falta de estrutura, afinal não dá pra ser linda, rica e GLAM com nhaca.

- Prisão. Gente, é sério, o corte ao direito de ir e vir só é justificável por uma causa maior! A falta de organização dos eventos e lugares no controle da saída e entrada das pessoas não é inclusa dentre tais causas. Vamos investir em pulseiras, carimbos de tinta invisível, seguranças com memória fotográfica... sei lá! E isso não é só pra Glam, viu Viela!!